sexta-feira, 24 de abril de 2009

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Clima




Em criança, sabia distinguir a Primavera do Outono, o Verão do Inverno.
Actualmente, estou um pouco confusa, sei quando as datas começam e acabam, mas questiono-me se me encontro na estação da Primavera ou do Outono.
O clima era moderado, ou não estivesse o nosso país acima da linha do Equador, com um clima Mediterrânico.
Quando começava o degelo das terras, os agricultores começavam logo a limpar os terrenos e a fazer o "voltar" das terras, a preparar as mesmas para o semeio na Primavera, para dar fruto no Verão ou no Outono. Ou então, preparavam as terras no Verão para dar semeio no Outono/Inverno. Estes se regiam não só pela época estival do ano, como pelas estrelas e luas, sabiam simplesmente. Alguns ainda se serviam da brochura Borda D`Água, que além da calendarização das luas, posicionava o dia certo ou semana para o cultivo de ervilhas, tomate, morangos e outros. Servia em parte como um jornal doo agricultor. Também dava dicas, para que se deixasse os animais procederem ao acasalamento numa altura especifica. Actualmente este livrinho está há venda, mas já não tem a finalidade, é mais para colecção ou por curiosidade de pessoas mais jovens.
A agricultura sofre os efeitos e as previsões deixaram de ter a sua importância junto daqueles que pouca instrução tinham e viviam do semeio/colheita.
Hoje em dia com tanta tecnologia e ciência, curso na área de engenharia agrária na vertente agrícola e vertente animal, não conhecem melhor os recursos que os ditos agricultores sem instrução.
Com a evolução do Homem, surge também o desejo de conhecer o imaginável, "Espaço a ultima fronteira do Homem". O lançamento de vaivéns, satélites, a descoberta da utilização de armas químicas/biológicas, entre outros, veio interferir com os recursos naturais. O Sol agora espreita por um buraco na camada de ozono, quando antes tínhamos a camada intacta a nos proteger.


Claro que o famoso buraco não surgiu em 10 dias, foram antes dezenas de anos que o Homem ajudou a fabricar.
Todas estas informações estão disponíveis através da consulta dos media, o contributo da comunicação social para sensibilizar ou para alarmar as populações, surte o seu efeito.
«“Recuo da costa no Árctico acelerou a erosão costeira”
Investigação. Cientistas norte-americanos compararam fotografias aéreas dos anos 50, de um troço da costa do Alasca, e descobriram que a erosão costeira, com a consequente perda de terreno, duplicou no último meio século. As alterações climáticas estão na origem do problema, diz a equipa

Os cientistas deram o alerta nos últimos anos: a camada de gelo oceânica no Árctico está a encolher devido às alterações climáticas. Os estudos mais recentes vieram confirmar a tendência e sugerem, além disso, que a taxa do degelo está a aumentar. Como se isso não bastasse, uma equipa de investigadores dos Estados Unidos detectou agora que no Alasca a erosão costeira duplicou no último meio século. Um fenómeno que, afinal, está ligado ao próprio degelo em curso. O estudo foi agora publicado na Geophysical Research Letters.

O problema foi detectado na região costeira do Nordeste do Alasca e os cientistas acreditam que ele "terá um impacto significativo nos ecossistemas e comunidades locais e também nas actividades de exploração de petróleo e gás natural", noticiou a ScienceNow.

De acordo com os resultados da equipa liderada Benjamin Jones, da US Geological Survey, a linha de costa naquela região recuou em média 6,8 metros anualmente, entre 1955 e 1979.

No entanto, essa taxa sofreu um impulso considerável (aumentou 28 por cento) entre 1979 e 2002. E desde então, até 2007, registou novo salto, com a média anual do recuo costeiro a atingir os 13,6 metros.

Em 2007 e 2008, período em que se registou um recorde absoluto de degelo na região do círculo polar Árctico, a erosão costeira mostrou uma nova aceleração e bateu, também ela, um recorde. A perda média de terreno naquele período foi de 25 metros.

Feitas as contas, os cientistas dizem que o recuo da linha de costa duplicou em meio século.

Para fazer este estudo, a equipa utilizou fotografias aéreas antigas de um troço de 60 quilómetros, para poder fazer a comparação com a actualidade.

De acordo com o coordenador da pesquisa, Benjamin Jones, a situação é devida a uma combinação de factores relacionados com as alterações climáticas em curso . Tempestades mais violentas, perda de gelo (que funciona como suporte do terreno), temperatura oceânica mais elevada e subida do nível do mar são as causas apontadas pelos investigadores.

No Árctico elas estão a ocorrer duas vezes mais depressa do que no resto do planeta, segundo os cientistas.

Uma aldeia na zona, chamada Inupiaq, já teve de ser abandonada devido ao recuo da costa. E há espécies, como os caribus, que estão a perder território vital. »
…in Diário de Noticias, por FILOMENA NAVES.

Ao ler-mos este artigo podemos confirmar que de facto os oceanos estão a mudar e até os terrenos estão a acabar, pondo em risco a continuidade de algumas espécies animal.
Este reporta ao Árctico, e ao degelo que está a sofrer ao longo dos anos, elaborado um estudo com inicio em 1955 até a 2007/8. Esta situação terá se desenvolvido em torno do buraco da camada de ozono que altera a temperatura da terra, e outros factores, são estas as consequências: aumento do nível das águas do oceano, alteração do ecossistema, perda de terrenos, fim à exploração das fontes de gás natural e petróleo.
Acho que a maior divulgação feita sobre a alerta do Planeta, é o documentário "Uma Verdade Inconveniente", apresentado por Al Gore. Foi em certos países muito debatido a nível dos media, originando a debates televisivos sobre o mesmo, como por exemplo na Inglaterra.


No ano de 2007, também este, esteve em Portugal a divulgar e a proporcionar um debate em torno do tema. Durante o "lançamento" do filme/documentário, os media actuaram de uma forma intensa. Diariamente éramos bombardeados com noticias ou pequenos filmes que falassem do impacto ambiental. Depois desta, só é noticias e por motivos de exploração do sofrimento humano (nossa que assistimos e dos que estão envolvidos) as cheias ou ventos fortes, pouco ou nada se comenta as causas dos mesmo.
Acho que é importante uma abordagem fria e crua sobre o tema, inclusive surge de tempos a tempos um filme que debate estas questões e as aborda com alguma realidade, mas nem todos temos "tempo" para nos sentarmos no sofá e ver.
Como sou um pouco teimosa, quando aparece um filme destes, consigo juntar a minha filha e mãe a visualizá-lo comigo, desta forma, tanto uma como outra passa a ver uma ficção que se não adoptarmos uma consciência respeitavel com ambiente, esta passará a realidade.
O impacto tecnológico tem e terá sempre, uma quanta parte de "culpa". Costuma-se dizer que não se deve brincar com a "Mãe Natureza", tudo o que lhe fazemos ela nos dá a dobrar.
Que me recorde agora de momento, o Tsunami na Indonésia no ano de 2004, foi uma das maiores catástrofes naturais ocorridas nos últimos 50 anos, a qual se especula na origem do mesmo. Será que foi um Maremoto/Terramoto ou uma experiência nuclear em alto mar...
Se lhes secamos o curso natural de um rio, o desvio que fizemos, exemplo: uma barragem, acabará também este por alterar o meio ambiente natural, com a extinção de animais ou até o transbordo das águas.
Sempre que se caça (caça desportiva), e se não for numa zona autorizada para o mesmo, podemos estar a causar um desiquilibrio e muitos seres vivos poderão desaparecer.
Para que estas transformações e crescimento tecnológico sejam feitos de forma ordeira, penso que exista uma norma comunitária que obriga um estudo do impacto ambiental sobre a zona onde se pretende efectuar as construções (caso do novo aeroporto que serviria Lisboa -Ota/Alenquer).
Existe também instituições não governamentais, que tentam de alguma maneira alertar para estas e outras ilegalidades e "crimes" sobre o meio ambiente, o caso da Grenn Peace.

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