quarta-feira, 22 de abril de 2009

GESTÃO E ÉCONOMIA

Orçamento e Imposto


O meu orçamento segue o plano da falência, ou seja se ganho 100€, gasto 98€, os outros 2€ que sobram é para impostos, e mesmo assim...
O meu vencimento está sujeito aos seguintes descontos: segurança social, IRS (isenta desde o divorcio), quota de serviço da casa de pessoal e ainda porque em tempos fui fiadora, penhora judicial.
Como tal tenho de gerir mensalmente o meu vencimento, este tem de "esticar" para: renda/seguro casa, despesas com a alimentação, água, luz, telefone, roupa e etc. Como qualquer pessoa com filhos e dependentes idosos, acresce as outras.
Às despesas mensais ainda tenho de juntar o inesperado, saúde, e os mimos que geralmente qualquer pai/mãe acaba por dar. Esta ultima despesa é uma coisa esporádica, não pontual, no caso de boas notas ou algo do género.


No campo OUTROS, do quadro apresentado, estão aplicadas aquelas pequenas coisas que nos surgem sem aviso, uma gripe ou uma dor de cabeça. Posso ainda aplicar neste campo, uma ida ao cinema com a minha filha, ou a um concerto. Se for neste ponto, posso dizer que poderei gastar entre 15€ e os 50€ entre nós as duas.
Como já referi anteriormente, acho que estes valores são muito elevados para programas culturais ou de entretenimento. Sou adepta sim, e a favor que este tipo de espectáculos sejam em recintos abertos, reduzindo substancialmente o valor das entradas.
Claro que, quando surge um espectáculo em que o valor é simbólico ou a entrada é gratuita, gosto sempre de estar presente. Posso divulgar a festa "Bombeiro do Ano" patrocinado pelo jornal Correio da Manhã e apoio TVI, onde o valor da entrada é simbólica, e esse valor reverte para as associações humanitárias. Os espectáculos são de qualidade satisfatória, onde vários artistas dão o seu contributo e nós, o publico, podemos apreciar.
Não adepta de andar constantemente a monitorizar as minhas despesas, sei por cabeça aquilo que tenho e quanto posso dispor, Mas acredito que existem pessoas que não podem/conseguem "fazer contas de cabeça", e nesse caso é natural que utilizem programas adequados à gestão orçamental ou simplesmente utilizem uma folha de Excell para mensalmente poderem elaborar os cálculos da sua vida économica. Talvez o factor relevante e de utilidade é no final do ano terem já algo preparado para a declaração do IRS. Ainda poderão fazer analise de quanto é o aumento das despesas no período de 2 ou mais anos.Claro que quem olha para estes dados ficará com a sensação de pobreza ou de falência, pois eu acabei por ficar após ter feito a minha simulação orçamental, mas também poderá ver onde "cortar" nas despesas mensais a fim de fazer crescer o seu crédito e poder elaborar um plano de poupança.
Este acho um pouco difícil na nossa realidade, onde o aumento dos vencimentos não acompanha o aumento dos bens/produtos e do custo de vida. Acresce ainda o factor de quem tem filhos e a crise nas empresas.
Como refiro não utilizar um simulador ou monitorizar as minhas despesas, todos os anos faço a minha declaração de IRS no sistema antigo, ou seja, preencho e envio com fotocópias de tudo para a repartição de finanças, através da via CTT.
Não utilizo o preenchimento via internet, pois acho que não é um serviço seguro e pode gerar duvidas do preenchimento. No caso do papel, geralmente já faço de propósito e não ponho o numero de contribuinte da entidade patronal, ou da instituição que me arrenda a habitação, como vem tudo corrigido e lindinho, sei sempre que chamada não irei ser, excepto duvidas, e que o que tenho a receber é limpo.
Na declaração do IRS, utilizo despesas com a educação, saúde, habitação, seguros de saúde e vida, despesas com idosos (será este o primeiro ano que vou englobar), novos equipamentos e adaptação às novas energias e tecnologias.
Resumindo, declaro tudo o que possa declarar, e quando me apercebo que não pode recair nas contas para declaração, em certos casos, acabo por não pedir recibo. Deste modo sei que contribuo para a evasão fiscal da empresa que adquiro o serviço, mas também acabo por gastar menos, pois deste modo o IVA, não pode ser declarado nem cobrado (caso de uma transportadora que contratei nas mudanças no ano de 2008, em que o serviço com recibo acrescia mais 20% por causa do imposto, optei sem recibo).
Sobre o sistema que querem adoptar, em que em caso do contribuinte não tenha computador e internet em casa, pode recorrer à entrega nas Juntas de Freguesia, não sou a favor, pois as informações prestadas por mim às finanças são confidenciais.
No entanto e apesar desta minha atitude da "idade da pedra", utilizo por vezes a internet para pesquisa de electrodomésticos e fazer consultas dos preços mais acessíveis, situação que ocorreu nem à coisa de algumas semanas quando se avariou o meu micro-ondas. Neste caso procurei no site http://www.worten.pt/ , o produto em questão.

Claro que acabo sempre por optar outros locais de compra, grandes superfícies comerciais têm qualidade, mas em preço ainda são os que mais caro vendem, concluindo, acabei por adquirir o mesmo junto de uma loja de electrodomésticos na zona da Baixa Pombalina.
A nível de trabalho é frequente utilizar a internet como motor de busca para poder procurar um produto e ou valor do mesmo. Esta impressão é feita como anexo a um pedido de aquisição pontual ou de urgência.

Em qualquer um dos casos, o orçamento é feito pela Direcção de Serviços Adm. e Financeiros, pois o meu serviço só tem de anexar onde existe o mesmo.
O restante processo de como, quando a entrega e modo de pagamento, cabe aos serviços mencionados. Só no processo final, cabe a nós recepcionar nas devidas condições, para que a empresa receba os honorários.

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