quarta-feira, 22 de abril de 2009

SAÚDE

Medicinas e Medicação

Sou a favor das medicinas alternativas, assim como a medicação "natural". Já utilizei ambas e não digo que não voltarei a fazê-lo, o único senão é o preço.
A medicina alternativa, é uma das mais antigas e ancestrais, sendo esta a "mãe" da medicina moderna/convencional. O preço por consulta e a crebilidade dos técnicos desta área é que, muitas das vezes deixa a desejar.
A nível da medicação, é de tão boa qualidade como um medicamento químico, novamente o preço está em conta e o tempo de resposta da utilização do medicamento também é superior ao resultado obtido por um químico.
Como já referi anteriormente, fui criada dentro do "sistema de saúde" caseiro, bombeiros, socorristas e doenças, foi o que não faltou durante o meu crescimento e juventude.
Sei o que poderá resultar da automedicação, bem como do uso excessivo de um medicamento prescrito por um médico.
Por exemplo, a minha mãe toma um medicamento prescrito pelo médico, com o nome de Capotril 50. Este medicamento é destinado a doentes com problemas cardíacos (hipertensão), mas esta dosagem ainda é repartida em 1/4 para a toma, e só deve ser tomado por doentes que já tenham sido submetidos a intervenção cirúrgica.
Outro doente com o mesmo sintoma, só deverá tomar este medicamento se for passado pelo médico assistente, nunca por recomendação de outro doente.
A toma em excesso de um medicamento prescrito também tem os seus contras, uma vez que o organismo pode "viciar" e o químico deixa de produzir o efeito desejado. No meu caso que tomo um anti-histaminico, devo de fazer uma pousa da toma de 4 em 4 meses, para que consiga o efeito necessário.
Também, aprendi a relaxar no caso daquelas doenças diárias: febres e sintomas gripais. Só passado 48 horas de começar a fazer o SOS (aspirina/ben-u-rom/soro), e caso o sintoma persista ou agrave é que me desloco ao médico. Também tomo a mesma atitude em relação à minha filha.
Deste modo evito doenças desnecessárias, bem como o agravamento de outras por me encontrar num ambiente fechado a nível hospitalar, que como é de conhecimento público, e como estão sempre com os aparelhos de ar condicionado no topo (cerca de 30º), poderá ser um ambiente propicio ao crescimento do vírus e sua propagação.
Como o sistema de saúde em Portugal não está conectado do melhor da Europa, também temos de ter em conta que mesmo assim "prestamos" serviços de saúde quer a pessoa pertença ou não a um determinado "sistema de saúde".
Claro que somos os que mais esperam/desesperam por vaga no médico de família, onde para esse médico somos só números de uma estatística mensal de atendimento. Onde o preço de uma consulta num especialista equivale a duas semanas do meu ordenado. Onde se morre numa mesa de operações porque o anestesista estava com muita pressa para assistir a uma palestra e a dosagem foi mal administrada, onde uma ambulância tem de percorrer cerca de 20 Km para satisfazer um pedido de auxilio, onde quem tem dinheiro ou conhecimentos pode "saltar" na lista de espera para ser operado a uma simples intervenção às cataratas...enfim este é o nosso sistema de saúde.
Esta minha critica vai de encontro ao que passei durante o inicio da doença da minha mãe, a revolta em torno do processo de recusa por parte das instituições no seu auxilio, visto que ela não tinha nem tem reforma. E ainda por ver o meu pai "morrer" todos os dias e nada ser feito para dar qualidade a doentes terminais.
Se calhar seria mais correcto eu me tornar hipócrita e dizer que foi e é tudo muito bom no sistema nacional de saúde.
Mas pronto, mesmo assim mais vale este do que aquele que nos querem impor. Ter um seguro para ser atendido num hospital, e o mesmo tem de estar em dia, porque caso contrario seremos atendidos nos serviços mínimos.
Agora imaginemos como serão os tais ditos serviços. Pois, neste momento, já me imagino, por um motivo qualquer a minha entidade não descontar o valor do seguro na altura certa, e eu ir para o serviço mínimo de saúde e me perguntarem se me posso por de pé e andar. Eu responder que sim, e eles me pedirem para eu voltar noutra altura, pois agora estão lotados, ou então estão com falta de médicos.
A nível da medicação, o preço é variado e também tem de se ter em conta o tipo de "vinheta" que o utente tem, o tipo de isenção, e a marca do medicamento (já parece que falamos de ténis), mas o que se pode esperar de um país onde uma aspirina, que até pode prevenir/retardar os sintomas de um ataque cardíaco, encontrasse em venda livre, podendo variar o valor deste entre os 3.45€ e os 7€.

Sem comentários:

Enviar um comentário