Pessoalmente levo uma vida sedentária, sou virada para o quotidiano. A nível de saúde tenho os mesmos problemas que a maioria da população portuguesa, níveis de colesterol alto. Neste momento e após análises clinicas tenho a 278 quando deveria de ter >200.
Todos os outros problemas de infecções respiratórias provêm do tabaco (sou fumadora há mais de 15 anos), e há uma utilização excessiva na sala onde trabalho do ar condicionado (sala quente, corredores frios). Quando saímos deparamo-nos com grandes diferenças de temperatura.
Em relação ao meu vicio, a divulgação feita em torno dos maleficios do tabaco, gera alguma polémica. Pois se por um lado pode provocar Cancro nos Pulmões e Laringe, também o podemos associar à cultura de povos, como os indigenas.
Recordo em 2001, esteve em sala uma peça de teatro (monologo) com o tema "Os maleficios do Tabaco", interpretado por uma adolescente que descobria na escola a primeira lufada do ar quente juntamente com as amigas e amigos. Sabia os risco que podia correr, mas queria pertencer aquela "sociedade" do liceu.
O anúncio que mais me despertou a atenção foi de facto o que envolve crianças, pois elas estão constamentente sujeitas aos nossos vícios diários, sendo elas as fumadoras passivas. Daí que em minha casa se fuma na janela, proibido interior da casa.
Sobre a nova Lei do "Fumo", sou sincera ao afirmar que acho de extremos. Sou de facto contra o fumo dentro de estabelecimentos onde exista alimentos (restaurantes e cafés), mas em bares e discotecas...não se justifica essa directiva, pois esquecem que estamos sujeitos ao fumo/gazes libertados pelas máquinas, como às de efeitos especiais produzidas para eventos.
Mas nem sempre fui assim, viciosa ou sedentária. Na minha adolescência pratiquei Full Contact e futebol de salão.
Full Contact, porque todos os meus "amigos" lá do bairro o praticavam e era uma forma de podermos estar mais tempo juntos. O único que acabou por tornar este desporto uma forma de vida e de trabalho, é actualmente o campeão regional.
Futebol de salão, desporto incluido no programa curricular, tinhamos as competições nacionais inter-escolas.
No ano que engravidei ainda fiz aeróbica, mas com o peso da barriga e porque foi considerada uma gravidez de alto risco, tive de abandonar o desporto.
Desde de então o esforço fisico, é o normal: correr para os autocarros, subir escadas e escadotes, pegar em pesos, e algumas caminhadas de fim-de-semana.
Como sou sedentária e quero que a minha filha tenha um estilo de vida saudavel, ela está inscrita no programa nutrição e desporto da escola, e tambem pratica natação nos tempos livres.
Para a motivar ainda mais, acabo também por ceder e duas vezes por semana vou com ela correr para o jardim. A nossa meta é todas as vezes que lá vamos, acrescentamos mais uma volta. Ao fim de semana, optamos por um joguinho de futebol ou um simples passeio/caminhada. Deste modo, estou não só a motiva-la, mas ao mesmo tempo a alertar para o resultado de uma vida sedentária ao qual estou incluída e que se ela não optar pela prevenção poderá a ter.
A nível de saúde ela está consciente que estes pequenos gestos, poderão a auxiliar no programa que desnvolve no combate á obesidade, uma vez que ela tem tendência ao excêsso de peso.
“Obesity in Children
Obesity means having too much body fat. It is different from being overweight, which means weighing too much. Both terms mean that a person's weight is greater than what is considered healthy for his or her height. Children grow at different rates, so it isn't always easy to know when a child is obese or overweight. Ask your doctor to measure your child's height and weight to determine if he or she is in a healthy range.
If a weight-loss program is necessary, involve the whole family in healthy habits so your child doesn't feel singled out. You can encourage healthy eating by serving more fruits and vegetables and buying fewer sodas and high-calorie, high-fat snack foods. Physical activity can also help your child overcome obesity or being overweight. Kids need about 60 minutes each day”
…in “National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases”
A Obesidade é uma doença que não afecta só os adultos sedentários, mas também as crianças. Sendo esta ultima actualmente, a maior faixa etaria a ter esta doença e com elavados níveis de doenças associadas a esta, como a diabetes, problemas respiratórios e cardiovasculares. O significado desta doença, é o excesso de massa corporal em relação à altura da pessoa, poderá ser o resultado de uma alimentação desadequada ou de "herança" genética. Devemos juntamente com um médico da área (Nutricionista) procurar um programa alimentar adequado e exercicios fisicos de acordo com as necessidades envolvidas. De ante mão, é de saber comum que deverá ser retirado alimentos de alto teor calórico (fast food, chocolates, doces, refrigerantes com conservantes e gás) gradualmente, e aplicar frutas e legumes. Quando a criança/adulto manifesta fome durante o intervalo das refeições, em vez de um bolo ou sandes, deve optar por comer uma peça de fruta e uma bolacha de água e sal ou integral sem adição de frutos.
A este ainda pode ser aplicado o desporto, sendo considerado como medicação. Pois a prática de algumas modalidades, poderá prevenir e ajudar no diagnóstico de algumas doenças herditárias. Isto porque sou da opinião que se deve falar com o médico ou especialista nesta area, sobre qual o tipo de desporto para cada pessoa e caso a que se destina.
Ou seja, a actividade desportiva que eu posso fazer, não quer dizer que seja o mais aconselhavel para outra pessoa. Essa pessoa, por exemplo um doente cardiaco, poderá ter limitações que a pratica desportiva (step) não a possa executar do mesmo modo que uma pessoa saúdavel.
Ao desporto, deve estar associado a alimentação, a redução de gorduras animal, açucares, deve ser um dos primeiros passos a tomar. Depois e com a ajuda do nutricionista e com a informação médica necessária, efectuar uma tabela alimentar e adoptar outros alimentos.
Não nos poderemos esquecer que a nível financeiro, qualquer ginásio exibe preços muito elevados, ao que nem sempre uma pessoa pode despender desse valor para a prática desportiva, e com a agravante que nem sempre os técnicos têm formação académica para a assistência ao praticante. O que poderá ocorrer situações do agravamento do estado de saúde ou o efeito contrário ao pretendido.
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