sexta-feira, 24 de abril de 2009

AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

Consumo e eficiência energética


Como qualquer pessoa. preocupo-me com o "aquecimento global", e a escassez de água.
O aquecimento global do planeta veio alterar o pensamento dos lideres mundiais e suas populações, assim acho, quando se pensava que os recursos eram inesgotáveis e que se poderiam utilizar sem prejuízo.
Tentam impor novas normas e leis, para a aplicação de uma politica ambientalista.
Com o (des)efeito estufa que o globo está a sofrer, as alterações climáticas são as mais notadas por todos nós dia a dia.
As estações trimestrais do ano já não são identificadas como antes. A esta alteração vem associado a escassez de bens agricultas. E quando as há, é porque estes são feitos/cultivados em estufas ou com alteração genética/química.
Os animais também alteram o comportamento (noto que na altura da primavera era costume o acasalamento dos canários e outras aves, agora esta é quase tanto na primavera como no outono). Também os mares sofrem alterações, com o degelo dos glaciares e aparecimento de icebergues que se "deslocam" dos pólos em direcção aos oceanos causando alterações no percurso natural de reprodução e alimentação da fauna marinha.
Caso dos tubarões que vivem em águas quentes, e que derivado a este facto e outros de "mão humana" (colocação de bóias sonoras e radares), procuram junto das costas (praias e rios) alimento e local de desova/nascimento, criando um novo percurso e célula genética.
Após consulta na internet e visualização de documentários, existem algumas raças, o caso do tubarão buldog e tigre, que podem sobreviver em rios, e o tubarão branco que os utiliza para caça e fugir a predadores quando este se encontra doente.
Reconheço que pessoalmente, muitas vezes contribuo para o "agravamento" dessa situação, sou poluente do sistema atmosférico. Por incrível que pareça a minha filha consegue ser mais "amiga" do ambiente que eu, ela reconhece e identifica os símbolos e sua descrição, eu não.
Segundo a mesma os caixotes são:


Branco - lixo comum
Verde - vidro
Amarelo - metal e plástico
Vermelho - pilhas e baterias
Azul - papel e cartão

Apesar do esforço por parte da minha filha, sei que quando me desloco a uma loja para a aquisição de um novo electrodoméstico não costumo ver qual a sua classe energética. Mas após ter visto os equipamentos que tenho em casa, verifiquei que os mesmos estão ali no limiar, classe C, consumo médio baixo de energia, com desempenho superior a 1 hora para utilização completa, de baixo ruído.

Existindo 7 classes de consumo energético, a estes estão catalogados pela energia/função, utilização/desempenho. de A a G, no escalão. "A", encontrarmos os que tem maior capacidade de desempenho, tornando a sua utilização reduzida ao tempo de execução, e escalão "G" os que menor desempenho têm, ocupando muito tempo de utilização, aumentando o consumo energético.
Fazendo as contas, e por alto a nível de consumo, iremos supor o principio em minha casa:

Utilizando o tarifário simples, e com a potência contratada a 17,25 (KVA), ao preço base mensal de 22,55€, acresce à factura taxa de televisão, acresce o valor de energia 0,1255 (KWh), e ainda para concluir o IVA, acabo por ter sempre uma factura que ronda os 30 a 40€ mensais.
Claro que este custo vai ser superior em certos casos, associado ao cultural ou social. Note se vivêssemos numa região onde o clima é frio (Antártida), logo iremos consumir mais energia por causa dos aparelhos de aquecimento, mas não se pense que numa zona mais quente (Equador) se poupe, aí os aparelhos de ar frio e água, faz disparar o consumo energético dos mesmos.
Penso que actualmente não exista grandes diferenças entre povos que vivem em comunidade social, numa sociedade moderna, os consumos são elevados de uma forma ou de outra.
Mas se formos analisar os povos que se encontram em tribos ou zonas mais "virgens" o consumo claro que diminui ou não existe, porque também até então, ainda não se desbravou o local e se introduzio estas "novas tecnologias". O consumo energético destes está associado ao consumo ou busca dos recursos naturais, o aquecimento é feito em fogueiras, assim como cozinhar as refeições.
Se eu pudesse argumentar o uso e abuso dos electrodomésticos na minha casa, seria um milagre. Noto que se consome muito, como referi vivo actualmente com a minha mãe, logo a sua companhia diária é a televisor, estando ligado o dia inteiro. Também, e porque é uma pessoa com algumas limitações, acresce a luz da sala ligada, também o dia inteiro.~Depois tenho a minha filha, que apesar de querer mostrar e divulgar a sua atitude ecologista, acaba por deixar a luz da casa de banho e quarto ligadas por tempo infinito, ou seja, ela que me tentou ensinar algo, acaba por ser policiada, tendo de facto verificar todos os sistemas de luzes quando saio de casa ou quando me vou deitar.
Geralmente aconselho a quem tem mais problemas que eu, a adoptar o sistema de regulador de luz e lâmpadas de baixo consumo, no caso do televisor o sistema de desligar após X horas. E mesmo que exista mais que um televisor em casa estarem de facto na concordância e verem um programa de interesse comum. Frigorificos talvez de duas portas, máquinas de lavar roupa ou loiça na carga máxima.
Talvez assim as coisas possam melhorar, mas tento aos poucos contribuir para uma melhoria. Sei que simples gestos como: desligar o televisor no botão on/off, tentar retirar de uma vez só todos os alimentos necessários do frigorífico poupando assim electricidade e o consumo de gás que fornece o frio do mesmo, utilizar lâmpadas de baixo consumo, redução do tempo de utilização do ar condicionado seja no verão ou inverno, são pequenos passos que podemos fazer diariamente e que pode ajudar e contribuir para um "ambiente melhor".
Ao utilizar estes pequenos gestos, estou a contribuir para um futuro ambiental com alguma qualidade, sim porque este "projecto" tem de ser no geral e não pessoal, daí ser um contributo. A nível global, se cada um de nós desligarmos um electrodoméstico (televisor/computador, etc) da fonte de energia (tomada de ligação), estaremos a poupar não só a nível financeiro, mas também nas barragens.
É através das descargas de águas e acumulação das mesmas em barragens que é elaborado o processo de expansão eléctrica (pelo menos foi o que me foi ensinado no liceu), se este processo já mudou, desconheço a sua alteração.
No global beneficiaríamos todos, visto que a água é um dos principais bens que o planeta Terra tem, sendo a fonte de vida do mesmo.
É através da água que nos é fornecido a "limpeza" do oxigénio (H2O=água, CO2=oxigénio), são estes dois a preservar para a sobrevivência de todos os seres vivos.
Como já mencionei sou uma "poluente atmosférica" assumida. Sou fumadora libertando dióxido de carbono para o ambiente, mas fico além dos que conduzem diariamente os seus automóveis. Fiquei surpreendida quando à pouco tempo, ouvi num noticiário que a Avª da Liberdade em Lisboa, era umas das avenidas mais poluídas/poluentes da Europa, e que Portugal vai ser sancionado por Bruxelas neste caso. Em termos de comparação, sou uma "pacifista", pois diariamente uso transportes públicos e só aos fins-de-semana é que utilizo o carro, e mesmo assim respeitando uma distância superior a 3 Km.
A preservação ambiental, poderá ser considerada um Bem Comum. São os pequenos gestos do quotidiano, não só o meu, como o de todos, que pode melhorar este conceito.
Os países são diferentes, a cultura...mas o ar que respiramos têm a mesma fonte de "nascimento", assim como a água ou a projecção solar, as origens são as mesmas, mas a utilização e exposição é que depende de cada um de nós ou dos países.
Como por exemplo em Portugal é a EPAL-Empresa Portuguesa de Águas Livres, que detêm e faz a rede de distribuição das águas e aquedutos no nosso país, existindo ainda no entanto empresas paralelas que fazem a gestão em alguns distritos ou cidades, como o caso da RIAC, sendo esta a empresa que fornece e detêm a distribuição da rede de águas nas Ilhas dos Açores.
Em qualquer umas das empresas, estas tentam sensibilizar através de seminários e de exposições em museus quais os recursos e a utilidade das águas, e como poupar este recurso natural.
Como é de uso de todos, estes poderão ser equiparados ao pão e leite, bem comum de 1ª necessidade.
Mas como sabemos que nem todos têm essa opinião, por vezes e a exploração deste recurso é feito de forma legal com muitas brancas pelo meio. Acabando por originar conflitos de interesse local, e com consequências a nível das populações.
Se fizermos uma busca na internet sobre "fornecimento de águas publicas" iremos encontrar muitos artigos sobre a má gestão ou má distribuição da mesma. Em alguns casos, poderemos até ver que em certas localidades o fornecimento da água é feita durante um certo período do dia ou noite, com um tempo limite de horas. Este facto não é para poupar os lençóis, mas sim por guerrilhas politicas, sobre quem e como poderá obter mais valias sobre a exploração deste recurso.

«Terça-feira, Outubro 30, 2007
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUAS DA COVILHÃ!
NOTA À IMPRENSAPerante o significativo aumento do preço da água e face às notícias de que a AGS/SOMAGUE, de acordo com declarações atribuídas ao presidente do seu Conselho de Administração, seria a entidade escolhida pela Câmara Municipal para a fase de negociação final da alienação dos 49% da empresa municipal Águas da Covilhã, o Movimento Cívico – Água Pública Covilhã, entende tornar pública, a seguinte nota:…»
…in “http://www.aguapublicacovilha.blogspot.com/”

A estas quezilas, ainda podemos juntar a poluição dos lençóis freáticos, ao qual poderá resultar a contaminação mão só dos rios e mares, como das terras.

«Os lençóis friáticos começaram a ter resíduos de pesticidas e herbicidas, tornando a água imprópria para o consumo - três litros de um produto solvente (para tintas, por exemplo) podem contaminar 60 milhões de litros de água subterrânea. O consumo excessivo de águas subterrâneas na região sul de Portugal levou à salinização dos lençóis de água»..in http://www.aaaio.pt/public/ioand307.htm

Sendo a poluição feita através das chuvas, ou por contaminação do solo por parte do Homem. Sabemos ou melhor, é do conhecimento geral, pois passa por vezes nos sistemas de informação7media, que muitas industrias, deitam os detritos em aterros improvisados, florestas/matas/bosques. Como estes rios não estão á superfície, mas sim no interior do solo, estes nem se apercebem que estão a poluir uma nascente ou um curso de água natural.
Para podermos preservar estas fontes de "vida", teremos muito que fazer.
Acho que em 1ª fase, devemos adoptar novos métodos no que toca a utilização dos "produtos", a reciclagem não chega. O reaproveitamento do lixo alimentar para fins de fertilizante e de fonte de energia, diminuição do consumo da água e luz, sendo que a água pode ser aproveitada para outras utilidades. Em minha casa enquanto o chuveiro não atinge a temperatura desejada, a água que saí vai para um balde que servirá para a limpeza do chão.
Ajudar na divulgação e preservação de animais e plantas em vias de extinção (fazer passar mails do estilo,"sabia que já existe poucos sobreiros em Portugal, veja no youtube o mini filme <À procura do Manuel>").
Os dirigentes deveriam de sensibilizar através de acções, as fabricas na reutilização dos plásticos (electrodomésticos) e de fibras (vidro e outras).
Claro que a adopção deste irá/iria ser de custos elevados, tal como em nossas casas quando aderimos à reciclagem, mas terá no entanto um futuro, ainda que distante, a sua retribuição ajudando as futuras gerações a poderem usufruir da qualidade do meio ambiente e de vida.

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